O SWU Music and Arts Festival – nome em inglês que significa “Começa Com Você” em português – aconteceu nos últimos dias 9, 10 e 11 de Outubro na Fazenda Maeda, na cidade de Itu, no interior de São Paulo. A primeira edição do festival trouxe a ideia de promover a atenção das pessoas na sustentabilidade e tudo o que a envolve, desde o reaproveitamento e reciclagem de materiais até a exploração de diferentes fontes para fornecimento de energia.
Muitas ideias utilizadas antes, durante e depois do festival foram válidas, porém outras muito criticadas no que diz respeito aos patrocinadores, ausência de cestos de lixo na Arena Maeda e a sujeira que ficou o local depois de uma maior movimentação. É inevitável dizer que ocorreram falhas sim no quesito do objetivo do festival, mas foi possível ver as turbinas eólicas ao entrar no evento e pessoas pedalando as bicicletas ao lado da roda gigante para gerar energia para carregar o celular.
Ao olhar de um lado: fila para comer na praça de alimentação ao lado da tenda Greenpeace de música eletrônica, fila para ir ao banheiro e fila para pegar fichas. Do outro lado, fila para andar na roda gigante; e um pouco mais pra trás, a insuperável e imensa fila para entrar. Há relatos de espera de até 4 horas para adentrar o festival. Foi uma falha da organização sim, mas os colaboradores fizeram de tudo para agilizar o atendimento. Ainda assim, a fila da entrada gerou muitas críticas, assim como para quem foi tomar um banho no camping de 7 minutos esperou mais de 2 horas.
Por outro lado, o que roubou a cena mesmo no SWU foi a qualidade das bandas e cantores que participaram do evento tocando nos palcos água, ar e Oi Novo Som. Nomes como Rage Against the Machine, Dave Matthews Band, Pixies, Linkin Park, Queens of The Stone Age, Avenged Sevenfold, Joss Stone, Cavalera Conspiracy, Los Hermanos e Kings of Leon passaram pelos palcos mais comentados na mídia atual. Aos amantes do rock’n’roll, do metal ao indie, o SWU não deixou a desejar.
De fato, organizar um festival dessa grandiosidade no Brasil não é fácil, mesmo tendo como molde os padrões dos festivais internacionais, a cultura é diferente, as atitudes são diferentes. Tudo isso trouxe e ainda trará muitas lembranças aos que estavam presentes.
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